terça-feira, 25 de outubro de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Exercício 4: Escada x Janela - Descrição do Personagem

Mulher, 35 anos, artista plástica e viciada em paisagens. Devido a sua deficiência, só respira bem o ar úmido das camadas inferiores da terra. Sua locomoção é deficiente e dificultada, pois ela só se locomove arrastando, já que suas pernas e joelhos atrofiaram-se logo no início de sua vida, devido a uma doença congênita que fez com que as articulações dos seus membros inferiores fossem perdendo a flexibilidade e a força. Portanto, ela vive como se fosse uma minhoca, necessitando viver na terra úmida, para que possa respirar. O local que será concebido é utilizado por ela para poder compor suas telas, as quais são inspiradas na paisagem que lhe é possível enxergar, por meio de espelhos instalados nesse ateliê. Tais espelhos permitem que ela enxergue o que está acima do nível em que vive, através de jogos de imagens refletidas por meio destes. Isso implica que as paisagens pintadas em tela e que servem de inspiração para a criação das obras de arte que produz são oriundas dessas imagens que os espelhos lhe proporcionam. Entretanto, tais imagens são refletidas de maneira invertida, ou seja, de cabeça para baixo. O ateliê é interligado a sua residência, por meio de canos que lhe possibilitam rastejar no interior da terra, sem que tenha que se afastar da umidade que lhe possibilita respirar.

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Psicologicamente, é uma pessoa conformada com sua situação, visto que, desde a sua infância, acostumou-se com o fato de não poder viver como um ser humano qualquer. Isso a torna uma artista um tanto acomodada, uma vez que diante de suas impossibilidades, não pôde entrar em contato direto com as obras de artes de outros artistas, nem mesmo por meio da internet, já que não se alfabetizou, pois não pôde frequentar uma escola como as demais crianças e, devido ao fato de seus pais serem humildes, nao tiveram condições de investir em uma educação especial para ela. Portanto, todo o conhecimento de mundo que possui foi obtido por meio de informações e conhecimentos que seus pais puderam lhe passar quando ainda eram vivos, e assistindo programas de TV. Sendo assim, pode-se dizer que é um indivíduo alienado e solitário, pois não se acostumou a conviver em sociedade. Por não ter um parceiro ou uma pessoa com quem possa contar a maior parte do tempo, muitas das vezes sente uma enorme solidão e isso se reflete no resultado das telas que pinta. Dessa forma, dependendo do seu estado de espírito, suas telas vão de melancólicas, sombrias e depressivas a festivas, alegres e movimentadas. Portanto, é uma artista extremamente sensível e com uma capacidade de criação que se limita aos seus sentimentos e ao que lhe é possível enxergar através dos espelhos.
Pontos a se considerar a respieto do espaço a ser concebido:
- O fato de ter que arrastar-se implica que suas telas tenham que ser apoiadas em painéis dispostos com uma distância considerável um do outro, e devem possibilitar que a artista encaixe suas pernas embaixo desses painéis.
- Outro fato a se considerar é a dificuldade de secagem do material utilizado para a pintura das telas, visto que o ateliê é enterrado. Portanto, o local precisa dispor de um mecanismo que permita a secagem dessas telas mais rapidamente.
Por não ter muito o que fazer, esse local é onde a artista passa a maior parte do seu tempo, no dia-a-dia. Ela vai até sua residencia apenas para se alimentar e dormir. Sua rotina consiste em: acordar, se alimentar e assistir aos jornais da manhã em sua casa. Logo após, ela vai ao ateliê para exercitar suas habilidades de artista, onde permanece até o horário do almoço, quando vai para casa e prepara o que comer. Após o almoço, descansa por no máximo meia hora, e logo retorna ao ateliê para continuar a criar. Permanece lá até o momento do café da tarde, quando retorna ao seu lar, come e volta novamente para o ateliê, onde fica até o anoitecer. À noite, por volta das 20:00h, ela para o trabalho, e vai para casa tomar banho e jantar. Permanece sozinha a maior parte do tempo, a não ser quando recebe raras visitas de familiares e dos expositores de suas obras de arte.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Exercício 4: Escada x Janela - Descrição do Exercício

A proposta do exercício 4 é a concepção de um espaço que possua escada(s) e janela(s) e que seja funcional para uma certa personagem,a qual também deverá ser elaborada por nós. Essa personagem deve possuir algum tipo de anomalia, não necessariamente uma anomalia negativa, visto que essa anomalia servirá de recurso/artifício para auxiliar na elaboração do espaço que será usufruído pela personagem. Deverá ser especificado o nome, idade, profissão, características físicas e psicológicas da personagem, além de como e para que ela utiliza o respectivo espaço. O espaço deve ser composto a partir de um cubo que possua as dimensões que melhor se enqudrarem ao personagem, e um cilindro de dimensões também de livre escolha. Deverá haver um processo de hibridização no exercício, de modo que haja um híbrido que componha janela x escada - claro x escuro (contraponto). Este implicará em conceitos que colocarão em discussão as percepções de barreira visual x barreira física; reversibilidade (com a concepção de mais um objeto livre, o qual quando entrar no espaço contamine o seu par. Ou seja, algo que seja reversível, ou seja, que em certo momento sirva para alguma coisa, e em outro, sirva para outra coisa diferente. Isto é, possua mais de uma função.). O que se pode adiantar a respeito da discussão escada x janela é que ambos são elementos que compõem um espaço e permitem que este espaço se conecte com outro(s) espaço(s), local (is), nível (is). Entretanto, a janela nos coloca, no mínimo, em contato visual com outro espaço, ou seja, ela atua de certa forma como uma barreira física, mas nem sempre, visual. Enquanto que a escada permite uma mudança física de espaços, ou seja, a transposição de barreiras.

Exercício 3: Visitação ao objeto

Visitação ao objeto no Sketchup.
Em breve o vídeo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Exercício 2: Híbrido (Anaíssa x Letícia)

Esse é um vídeo que criei para mostrar o híbrido obtido com a fusão de dois objetos dos trabalhos Leve x Pesado (executados anteriormente). Sendo que, um dos objetos originais foi criado por eu mesma, e o outro, pela estudante Letícia. Portanto, no vídeo, exploro primeiramente os dois objetos que deram "origem" ao híbrido obtido, mostrando as vistas de cada um dos referidos objetos; e, em seguida, exploro o híbrido que criei. O híbrido foi obtido por meio da adição do meu objeto original (sem alterar-lhe nenhuma característica) com o objeto da Letícia, no qual foram modificadas algumas características (por meio da ação de excluir algumas partes do objeto original), até que eu obtivesse algo que me agradace visualmente para que pudesse ser feita a adição de um objeto no outro.

sábado, 16 de abril de 2011

Exercício 1: Leve x Pesado

Em exercício proposto pelo professor, baseado nos conceitos discutidos em sala de aula, foi pedido para que criassemos 3 pares de objeto, dos quais 2 pares deveriam conter, cada um, um objeto com características leves e outro com características pesadas; e o outro par deveria ser de dois objetos híbridos, que contivessem características de objetos leves e pesadas, de modo que, um fosse mais leve que pesado, e o outro fosse mais pesado que leve.

quarta-feira, 16 de março de 2011